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Zelador de ginásio público com salário de R$ 500 tem aumento pela 1ª vez em 25 anos

A história ocorreu na cidade de Morada Nova, no interior do Ceará. Chico trabalha no ginásio municipal da cidade, e o caso foi descoberto pelo novo secretário de Esporte e Juventude do município. O gestor da pasta prometeu em vídeo pagar um salário ao trabalhador. Um funcionário do ginásio de esportes Dr. Jorge Luis Chagas […]

A história ocorreu na cidade de Morada Nova, no interior do Ceará. Chico trabalha no ginásio municipal da cidade, e o caso foi descoberto pelo novo secretário de Esporte e Juventude do município. O gestor da pasta prometeu em vídeo pagar um salário ao trabalhador.

Um funcionário do ginásio de esportes Dr. Jorge Luis Chagas Maia, localizado na cidade de Morava Nova, interior do Ceará, ganhava há 25 anos o mesmo salário: R$ 500. Quando recebeu a remuneração pela primeira vez, o valor era equivalente a R$ 3.371,09 em valores atuais, conforme calculadora de inflação do Banco Central. Mas atualmente o valor é menos de um terço do salário mínimo.

O caso foi descoberto pelo novo secretário de Esporte e Juventude do município, que publicou um vídeo afirmando que iria regularizar a situação do trabalhador.

“O Chico passou 25 anos recebendo R$ 500. Assim que eu entrei aqui, a primeira coisa que o Chico fez foi me pedir aumento. Eu não sabia que era um valor tão defasado. Foi uma questão de honra mudar isso aí”, disse o titular Maxsuel Macena.

De acordo com o gestor, o trabalhador deve passar a receber um salário atualizado.

“Um cara desse aqui é um patrimônio do município, não pode acontecer isso. Enquanto eu estiver aqui, porque tudo é muito passageiro, ninguém me mexe no que é teu não”, completou o secretário em vídeo publicado nas redes sociais.

Advogados apontaram irregularidades envolvidas na situação do trabalhador e o que pode ocorrer em casos semelhantes.

De acordo com a especialista em direito trabalhista Elisa Alonso, é preciso primeiro entender se ele é contratado por Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou comissão. A prefeitura foi questionada sobre a condição da contratação, mas não obteve retorno. De toda maneira, ela adianta: a defasagem está errada e ele tem direitos a exigir.

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